Em Brasília, paredes são de vidro
No dia 17 de julho de 2007 um acidente aéreo com o vôo JJ3054 da TAM em Congonhas deixou 199 vítimas fatais. Logo procurou-se os responsáveis pela tragédia. O governo foi acusado pelo descaso com o sistema de gestão aéreo e a falta de condições da pista como uma suposta falha mecânica no avião. Tudo divulgado a todo momento. É na noite da divulgação desta falha pelo Jornal Nacional que o assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia e seu assessor Bruno Gaspar fazem gestos obscenos no Palácio da Alvorada. Lá embaixo, uma câmera da Rede Globo, posicionada para uma entrada ao vivo na programação capta a ação. Mais tarde, o Jornal da Globo apresenta o ocorrido. Os gestos são tidos como comemoração. Um desrespeito aos famíliares, vítimas e à população. O assessor Marco Aurélio respondeu ao vazamento de sua imagem. E a culpa era da mídia. Ele disponibilizou seu cargo. A repercussão ainda arrasta o Ministro da Defesa Waldir Pires que também deixa o cargo, influencia