Jornalistas sofrem com "rostinhos bonitinhos" exercendo a profissão

O glamour da área atrai muitos jovens para o Jornalismo, mas a maioria não sabe do poder que está em suas mãos


Lígia Maira, 21, é uma estudante de Jornalismo preocupada com o aproveitamento de sua graduação. Escolheu o curso de Comunicação Social principalmente para trabalhar na produção de documentários. Natural de São Paulo, tem o hábito de viajar, freqüentar teatro e cinema em busca de lazer para destacar-se na área jornalística cultural, pois pretende utilizar essas experiências em suas produções futuras.

Desempregada há seis meses, deseja trabalhar num veículo de comunicação para "vivenciar e adaptar-se rapidamente ao tão saturado mercado de trabalho". Ela acredita que esta saturação é causada pela desvalorização da profissão pelos próprios jornalistas, passivos diante da informação. A estudante acredita que a mídia hoje só está atrás de fatos de repercusão, de reportagens muito apelativas.

Para a estudante, os jornalistas devem ter mais cuidado com o poder de alcance de suas informações. Assim, uma informação modificada destrói facilmente a idéia que a população possui sobre a categoria. Numa visão crítica, Lígia descreve a glamourização imposta aos jovens universitários na qual "as redações buscam um profissional de extrema beleza e competência razoável". E com um pensamento levemente pessimista a estudante revela que este quadro dificilmente mudará. É provável que a aparição de novos pensadores na área poderá mudar tal situação.

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